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O mercado de energia fotovoltaica no Brasil, embora não seja uma novidade, ainda levanta muitas questões tanto entre consumidores quanto entre empreendedores. Estes últimos, cientes do potencial deste setor, buscam entender como se posicionar nessa transformação energética. Dados de fontes oficiais, como a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), mostram um crescimento explosivo nesse mercado nos últimos anos. Diante desse cenário, a grande questão é: qual será a trajetória de evolução deste setor no Brasil, um país que ainda depende predominantemente de usinas hidrelétricas como sua principal fonte de energia? Nos últimos dez anos, o Brasil registrou um crescimento significativo no setor de energia fotovoltaica, posicionando-se como um dos líderes em energia solar na América Latina e ocupando o 6º lugar no mundo, atrás apenas de países como China, EUA, Japão, Alemanha e Índia. Este avanço pode ser creditado a diversos fatores, incluindo políticas governamentais de incentivo, redução dos custos dos equipamentos devido ao progresso tecnológico, e uma crescente conscientização sobre a sustentabilidade e os benefícios econômicos da energia solar. Para ilustrar o progresso impressionante deste setor, em 2021, a capacidade instalada de energia solar no Brasil era praticamente insignificante. No entanto, de acordo com o Infográfico da ANEEL, essa capacidade ultrapassou 44 GW (gigawatts) até julho de 2024, representando um aumento expressivo de 68% em menos de quatro anos. Esse crescimento exponencial se refletiu tanto em grandes usinas solares quanto em sistemas de geração distribuída, incluindo instalações residenciais e comerciais. À medida que o mundo se volta cada vez mais para fontes de energia renováveis, o mercado solar desponta como uma das áreas de crescimento mais promissoras. Não por acaso, a energia fotovoltaica já ocupa a segunda posição na matriz energética brasileira. Essa transição reflete não apenas um esforço coletivo para regulamentar o setor, mas também o aproveitamento de um recurso abundante em todo o território nacional, contribuindo para a redução dos impactos ambientais e marcando uma era de inovação tecnológica e desenvolvimento sustentável. Diante desse panorama, o futuro da energia solar em 2024 promete trazer inovações significativas. Afinal, o setor continua a evoluir de maneiras sem precedentes, impulsionado por avanços tecnológicos, mudanças nas políticas globais de energia e uma conscientização crescente sobre as questões ambientais. As expectativas são as melhores possíveis, com projeções de crescimento anual de 23% na capacidade instalada de energia solar no Brasil, que deve alcançar 68 GW nos próximos cinco anos. Segundo a ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar), a produção de placas solares no Brasil, aliada à conexão com o setor agro e ao Plano Safra 2023-2024, deve impulsionar ainda mais a energia solar em 2024. A previsão é que R$365 bilhões sejam investidos na produção de energia limpa no campo, com taxas de financiamento ainda mais atrativas. Outro fator que deve impulsionar o mercado é a mobilidade. Desde 2023, os carros 100% elétricos passaram a liderar as vendas de veículos eletrificados leves no mercado brasileiro, superando os emplacamentos de híbridos plug-in. A chegada de modelos com preços mais acessíveis impulsionou significativamente esse crescimento, com a participação de veículos elétricos passando de 2,5% no início de 2023 para 7% em fevereiro de 2024, de acordo com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). O uso de energia solar para abastecer carros elétricos é uma maneira eficaz de potencializar suas principais vantagens: economia e baixo impacto ambiental. Utilizar painéis fotovoltaicos para "encher o tanque" é a solução mais inteligente para evitar as altas tarifas de energia elétrica e escapar das bandeiras vermelhas que podem impactar as contas dos proprietários desses veículos. Fica claro, portanto, que o Brasil, no centro deste cenário de expansão, representa não apenas uma promessa para a sustentabilidade ambiental, mas também uma oportunidade significativa para reduzir a conta de luz de milhares de brasileiros. Afinal, o sol nasceu para todos, oferecendo uma oportunidade de mercado sem precedentes na história.